Grão de Ituberá (Dedicado, a Dina, Maria e José)

Ainda está lá... uma vila chamada Maria

Lugar singelo, bucólico, fraternal

Lugar que pela sua paisagem

Faz na alma...massagem

Lugar de terra seca, solo rachado

De canteiros de flores

De mar lacrimejado

Tem por la um pássaro

Raro e cmum ao mesmo tempo

Em seu tempo forte e franzino

Controla o tempo

O pássaro, a vila, a terra

O voo, o ninho, o beijo,

A dor, a flor, o amor

A semente, o grão

O céu , a asa, o pássaro José

O pássaro a terra rachada

O solo fecunda a vila sagrada

A Vila Maria, ficava

Em outro lugar, cidadezinha chamada

Ituberá

Itudelá, itudaqui, Itudelá

Mas em tempo e momento

A vila Maria, o passaro José

Entre a razão da secura

E a ilusão da fé

Fecunda-se a terra então seca

Já tão molhada

Pelo rio das lastimas

Na inundação, pelo caminho das lagrimas

Brotava nesse chão

vem do vento a cantação

Dessa terra que já brota o grão

vem do sino a nunciação

De uma flor de poesia e coração

Que acabava de chegar era sem duvida

Algo de se espantar!

Entre terços, terças e cercas

De uma verdade que parece as avessas

De uma semente a germinar

Era de fato o Grão de Ituberá

Então já chegou

O grão germinou

A esta terra iluminar

É sem duvida o Grão de ituberá

Vila Maria, passaro José

J

á com a Flor em suas mãos

Alimenyada pela fé

vai ao céu avançar

Sem limites pra sonhar

É o grão de ituberá

Esse grão que já é flor

De luz, brilho, mar e amor

Leva beleza e perfume

Onde chegar

É com certeza

Grão de ituberá

Odair Dias

Dedicado, a Dina, Maria e José

Odair Dias
Enviado por Odair Dias em 27/09/2011
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