Quando a morte vier



Quando a morte vier me buscar,
digam a ela
que chegue bem de mansinho
sem estardalhaço
e sem chamar a atenção.

De preferência,
quando eu estiver dormindo
e com os anjos sonhando.

Não quero sentir sua presença,
nem suas mãos geladas me tocando.
Não quero ouvir seu irônico riso,
nem seus olhos de víbora me fitando.

Não quero assistir ao último ato
de minha vida
que está se acabando.
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 26/09/2011
Reeditado em 01/03/2018
Código do texto: T3242713
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