Quando bate a sorte...

Mas se nada é levado muito a sério...

Algumas folhas serão gastas no ritmo,

Pois a piada não pode parar, seguindo...

Freada nada macia, senta o coco no vidro,

Corre a sacola carregando a sujeita,

Do espelho que nada reflete, sobra espaço,

O primeiro tropeção, depois outro tranco,

A porta trava sem segunda chave,

Abaixa o tronco para olhar, a espetada,

Novo susto no latido, gato correndo,

Vira de lado, fura a sacola, tudo cai,

Alarme dispara, quando a janela abre,

Nem dá tempo de olhar, cai a água,

Só consegue escapar do balde, escorrega,

Senta no molhado, passa outro carro,

Espirra mais água, bufando, cadê tudo?

Cata o que pode, uma lata correndo,

Vira a ladeira, ameaça correr, salto,

Quebra de imediato, outro tombo,

La se vai a sacola de novo, sai pegando,

Quando tudo parecia estar na mão

Desaba um temporal de arrasar,

Lá se vai o cabelo, a maquiagem, tudo,

Malditas chaves, estão rindo agora,

Senta o pé na porta, sobe a trava,

Guarda as compras, senta, chora, ri,...

Vai dar na partida, nada...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 21/12/2006
Código do texto: T324215
Classificação de conteúdo: seguro