Quando bate a sorte...
Mas se nada é levado muito a sério...
Algumas folhas serão gastas no ritmo,
Pois a piada não pode parar, seguindo...
Freada nada macia, senta o coco no vidro,
Corre a sacola carregando a sujeita,
Do espelho que nada reflete, sobra espaço,
O primeiro tropeção, depois outro tranco,
A porta trava sem segunda chave,
Abaixa o tronco para olhar, a espetada,
Novo susto no latido, gato correndo,
Vira de lado, fura a sacola, tudo cai,
Alarme dispara, quando a janela abre,
Nem dá tempo de olhar, cai a água,
Só consegue escapar do balde, escorrega,
Senta no molhado, passa outro carro,
Espirra mais água, bufando, cadê tudo?
Cata o que pode, uma lata correndo,
Vira a ladeira, ameaça correr, salto,
Quebra de imediato, outro tombo,
La se vai a sacola de novo, sai pegando,
Quando tudo parecia estar na mão
Desaba um temporal de arrasar,
Lá se vai o cabelo, a maquiagem, tudo,
Malditas chaves, estão rindo agora,
Senta o pé na porta, sobe a trava,
Guarda as compras, senta, chora, ri,...
Vai dar na partida, nada...
Peixão89