Lágrimas de sangue
Quando abro minhas janelas as manhãs
Vejo o sol se por em um segundo diminuto
Suponho que se de um eclipse solar
Suponho que passará em um segundo
E os meu olhos carregados de espinhos
Derramam lágrimas de sangue gota a gota
triste e avermelhadas
Que a princípio tinha o brilho, veraneios
Confrontando-se com uma tristeza transcendental
Se vem banidos e abandonados num sereno
Entra em transe, em modo contemplativo
Transformado seu redor em um rio avermelhado
Desmoronando a minha alma
Levando-lha a um fim
As gostas do orvalho lacrimal
Vermelha, intrusiva e vulcânica
Reflete o desespero de minha alma
Reflete o coração destrocado
Como um vulcão expelindo a lava cálida
De uma triste erupção