Lágrimas de sangue

Quando abro minhas janelas as manhãs

Vejo o sol se por em um segundo diminuto

Suponho que se de um eclipse solar

Suponho que passará em um segundo

E os meu olhos carregados de espinhos

Derramam lágrimas de sangue gota a gota

triste e avermelhadas

Que a princípio tinha o brilho, veraneios

Confrontando-se com uma tristeza transcendental

Se vem banidos e abandonados num sereno

Entra em transe, em modo contemplativo

Transformado seu redor em um rio avermelhado

Desmoronando a minha alma

Levando-lha a um fim

As gostas do orvalho lacrimal

Vermelha, intrusiva e vulcânica

Reflete o desespero de minha alma

Reflete o coração destrocado

Como um vulcão expelindo a lava cálida

De uma triste erupção

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 26/09/2011
Código do texto: T3241696
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