Se tu me perdoasses
Se tu me perdoasses a falta
De leitura e de decoro
Não existiria poesias sobre as melancolias
E os orvalhos emergentes
Desde minhas glândulas lagrimais.
Poderia caminhar sozinha com um sorriso
No rosto. Pareceria banal
Também não engordaria tanto
Nem perderia o encanto
De todos os dias viver
Meu viver seria mais lento
Mais sereno
O teu compreender mais eterno
Em um jardim édenico-terrenal.
Se você me perdoasse
Não estaria sozinha
Estaria a teu lado
Tentando ser feliz
E te seria eternamente
Enamorada