Aprisionado!
Aprisionado!
Aprisionado estou entre o real e o sonho
Entre este meu segredo tão sem mistérios.
Acenas com seus gestos gentis e elegantes,
Suspiro entre os girassóis do meu jardim.
Aprisionado entre a dúvida que me assola,
Entre o querer e a real possibilidade...
Avisto ao longe uma barca tão calma...
Que se perde em devaneio em meio o horizonte.
Ainda aprisionado dou asas a memória...
Perco-me entre marés inquietantes.
E choro por estes sonhos abandonados...
Que abandonei por esquinas neste instante.