Aprisionado!

Aprisionado!

Aprisionado estou entre o real e o sonho

Entre este meu segredo tão sem mistérios.

Acenas com seus gestos gentis e elegantes,

Suspiro entre os girassóis do meu jardim.

Aprisionado entre a dúvida que me assola,

Entre o querer e a real possibilidade...

Avisto ao longe uma barca tão calma...

Que se perde em devaneio em meio o horizonte.

Ainda aprisionado dou asas a memória...

Perco-me entre marés inquietantes.

E choro por estes sonhos abandonados...

Que abandonei por esquinas neste instante.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 26/09/2011
Reeditado em 04/09/2013
Código do texto: T3241263
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