Borboleta Luz

Era manhã.

Competindo com preguiçosos raios de sol,

ela chegou batendo suas amarelas asas.

Não sabia

se pousava nos vermelhos gerânios,

que exalavam seu perfume amargo-doce pelas folhas,

ou nas margaridas, exemplos de simplicidade.

Desvairadamente arfava suas asas.

Bailava uma dança contemporânea

e em seu frenesi emanava luz de suas brilhantes asas.

Era como um pirilampo fosforescente que voava de dia.

Mas era só

uma bela borboleta amarela

luz – trans/lúcida – luzidia

rimas sem remar

versos sem versificar.

L.L. Bcena, 05/03/2000

POEMA 410 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 25/09/2011
Código do texto: T3239869
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