Aqueceu setembro
Lágrima
Que não sejas constante, embora, já estejas em meu coração
Necessito-te oh! Lágrima, para que não faleça de sede
Este querer. Este coração que aflito sofre em desassossego
Que se consome a cada mês por não te ver.
Há um algo de luz que nos guia. Não está em mim,
E foge de ti... Aqueceu setembro.
Há de se reinventar todas as lágrimas de saudades
Porque tenho outros olhos e as lágrimas contidas
Não cabem mais dentro de um só raio de sol
Que ilumina agora os “telhados de Paris”.
Ventou de novo.
E lágrimas caíram fechando o outono.