O REMORSO

O REMORSO

Tem dias que a dor me aflige

E a ânsia das duvida me desespera

Acabo cismando comigo mesmo

Enquanto achega a primavera.

Meus dias têm sufocado calado

Não que eu não acredite no próximo

Mas sinto num elo bem singelo

Portanto hei de viver a vida, cantando.

Dias a dias, passo por maus bocados

Mas sei que sei que gozarei de sublimação branda

E não chorarei pela velhice, tão pouco pelo tempo perdido

Pois serei mártir, em todo o tempo.

Talvez tenha perdido um pouco da juventude

Mas jamais irei chorar pela velhice

E os beijos talvez doados sem merecimento

Somente servirão de experiência.

E no fim de tudo, além de mártir

Serei mulher, mulher que sou

Transformarei-me num ninho

E despojarei do real amor!

Dedicada a uma amiga, a qual passa por um momento delicado, onde destes dias “ruins” ela sairá vencedora, pois Deus abençoa-la vai.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 24/09/2011
Código do texto: T3237922
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.