O REMORSO
O REMORSO
Tem dias que a dor me aflige
E a ânsia das duvida me desespera
Acabo cismando comigo mesmo
Enquanto achega a primavera.
Meus dias têm sufocado calado
Não que eu não acredite no próximo
Mas sinto num elo bem singelo
Portanto hei de viver a vida, cantando.
Dias a dias, passo por maus bocados
Mas sei que sei que gozarei de sublimação branda
E não chorarei pela velhice, tão pouco pelo tempo perdido
Pois serei mártir, em todo o tempo.
Talvez tenha perdido um pouco da juventude
Mas jamais irei chorar pela velhice
E os beijos talvez doados sem merecimento
Somente servirão de experiência.
E no fim de tudo, além de mártir
Serei mulher, mulher que sou
Transformarei-me num ninho
E despojarei do real amor!
Dedicada a uma amiga, a qual passa por um momento delicado, onde destes dias “ruins” ela sairá vencedora, pois Deus abençoa-la vai.