TÊIA DE ARANHA

Ó hipocrita sociedade ,

que condenas as desventuradas .

Mas nas brumas escuras da noite ,

buscam saber quem são ,

de que maneira vivem , e ,

até com elas procuram estar .

Buscam na sua perversão ,

a parceira para se pervertirem .

E depois a encontrando na rua ,

jogam lhe em excarnio, na cara ,

a sua maneira de ser .

Sem pensar que ali ha ,

Um ser humano que tambem ,

precisa de carinho e compreensão

São mariposas da noite ,

não porque querem ou por opção .

Mas porque a vida as jogou ,

no mundo da perdição .

E nele lhe envolveu a têia ,

como uma aranha faminta .

Sugando desta forma inevitavel ,

para quem não conhece nada ,

toda a seiva sanguinêa .

Mostransdo-lhe de forma fantasiosa ,

um mundo que não existe .

Depois já cansada ,

sem direito de escolher .

Como um traste é jogada fora .

Dando lugar a uma substituta ,

sem direito de falar ,

sendo obrigada a ficar calada .

Quiria
Enviado por Quiria em 24/09/2011
Reeditado em 24/09/2011
Código do texto: T3237920
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.