VIOLETA VIOLENTA
Violeta teve sua inocência
Tirada de forma violenta
Num dia quente de verão
A exaustão
De supetão
E violentamente ela chorou...
Jorrou sangue
Jorrou dor
Jorrou a infância
Jorrou, chorou
Nesse dia Violeta
Deixou de ser flor...
Violeta se viu na sarjeta
Entre gorjetas e gorjeios
Mão no bolso
Mão no seio
Nada mais de floreios
Nem galanteios ou devaneios
Apenas pão e subdesejos
Nada de beijos e segredos
Na boca jazia gosto salgado
No olhar a luz parecia definhar
No rosto exibia áspero desfigurar
No corpo aludia o abrupto desfragmentar
Na pele o sentir que agora tudo seria célere
Na alma a marca do pecado amargo
E o coração seguia inerte despetalado.
Violeta teve sua inocência
Tirada de forma violenta
Num dia quente de verão
A exaustão
De supetão
E violentamente ela chorou...
Jorrou sangue
Jorrou dor
Jorrou a infância
Jorrou, chorou
Nesse dia Violeta
Deixou de ser flor...
Violeta se viu na sarjeta
Entre gorjetas e gorjeios
Mão no bolso
Mão no seio
Nada mais de floreios
Nem galanteios ou devaneios
Apenas pão e subdesejos
Nada de beijos e segredos
Na boca jazia gosto salgado
No olhar a luz parecia definhar
No rosto exibia áspero desfigurar
No corpo aludia o abrupto desfragmentar
Na pele o sentir que agora tudo seria célere
Na alma a marca do pecado amargo
E o coração seguia inerte despetalado.