MINHA POESIA
Minhas pobrezas me aborrecem!
Lanço-as no papel como quem faz poesia.
Não há tempo, nem hora ou dia certo,
apenas acontecem.
Há os que as enxergam com olhos de querubins
navegando aventureiros nos mares de mim.
Mergulho absorto pelas velas do tempo,
tocando suas formas em ondas de pensamentos.
Momento de êxtase e encantamento...
Misérias infindas tingidas de fantasia
que se transformam em luz num sonho livre que conduz.
Descobrindo novas terras, aportando em belas ilhas,
trago à tona meus despojos na aquarela da poesia.