MINHA POESIA

Minhas pobrezas me aborrecem!

Lanço-as no papel como quem faz poesia.

Não há tempo, nem hora ou dia certo,

apenas acontecem.

Há os que as enxergam com olhos de querubins

navegando aventureiros nos mares de mim.

Mergulho absorto pelas velas do tempo,

tocando suas formas em ondas de pensamentos.

Momento de êxtase e encantamento...

Misérias infindas tingidas de fantasia

que se transformam em luz num sonho livre que conduz.

Descobrindo novas terras, aportando em belas ilhas,

trago à tona meus despojos na aquarela da poesia.

Aisha
Enviado por Aisha em 08/07/2005
Código do texto: T32376