Cada ser vivo tem, na vida, a parte que lhe toca
De tudo que necessita para sobreviver – sem troca,
Tanto aquele que vive num palácio como o que vive na oca!
Se a ganância desenvolve o gosto por acumular riqueza,
Na balança, com desgosto, pende a parte que toca à pobreza!
Se a preguiça, o desinteresse faz com que o vivente fuja à liça,
Se algo lhe falta, não culpe a sorte,... É questão de justiça!
Para o ser humano que já estagia em outro plano,
Tem que freqüentar a sociedade: mãe de muitos enganos,
E que impõe exigências, tais como as vestes de pano!
Porém, na atualidade, o que mais está matando
O ser humano, Senhor absoluto de tudo que há neste plano:
Falta de amor, a carência de afeto, até amizade já se está negando,
Este poeta sofreu a dor de lhe ser negada a amizade – terrível engano...