Para manter a calma!
Da calota rompida surgem novos raios,
Na noite o esmaecido clarão,
De distância mal medida, quase frase,
Seqüência, feito cascata de diamantes,
Rasgos em gotas contínuas & nuas,
Que se abrasam ao primeiro toque,
O lado sempre mais fraco estoura,
Risos contidos no olhar túmido,
Feito teia, ilumina mais a noite,
Na aproximação, tantos rasgos vindos,
Águas agora calmas, ainda há luz,
Outra frase que o tempo frita,
Mais lampejos, esperas não contidas,
Do fundo do espelho o horizonte treme,
Uma dança quase infernal, céus...
Estrelas rugindo ao sabor do vento,
Alguma esperança de que haja paz,
Ali, a velha senhora de sombrinha,
A rua que atravessa o tempo vivido,
O vórtice que na pele se arrepia!
Peixão89