Para manter a calma!

Da calota rompida surgem novos raios,

Na noite o esmaecido clarão,

De distância mal medida, quase frase,

Seqüência, feito cascata de diamantes,

Rasgos em gotas contínuas & nuas,

Que se abrasam ao primeiro toque,

O lado sempre mais fraco estoura,

Risos contidos no olhar túmido,

Feito teia, ilumina mais a noite,

Na aproximação, tantos rasgos vindos,

Águas agora calmas, ainda há luz,

Outra frase que o tempo frita,

Mais lampejos, esperas não contidas,

Do fundo do espelho o horizonte treme,

Uma dança quase infernal, céus...

Estrelas rugindo ao sabor do vento,

Alguma esperança de que haja paz,

Ali, a velha senhora de sombrinha,

A rua que atravessa o tempo vivido,

O vórtice que na pele se arrepia!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 20/12/2006
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