Cotidiano
Pego o mesmo trem.
Desço na estação.
Nunca vejo além.
Seguro na mão
Minhas fantasias,
Meus pequenos sonhos,
Cheios de enrgias
De dias risonhos.
Ando na calçada.
Em frente ao jardim,
Rosa desfolhada.
Pena vê-la assim!
Abro a mesma porta.
Sozinha outra vez.
Na morada morta,
Perco a lepidez.
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