Deixa assim
Deixa-me ficar assim...
pisoteada como a areia,
diluída em múltiplos grãos ardentes
pelo calor do sol
no frio inverno dos ausentes.
Deixa que o mar me leve,
me revolva e, como outrora,
me transforme num imenso castelo iluminado
mesmo que seja por tênue nesga do sol
que está morrendo agora,
mas carregando consigo
os tons do amor no nascedouro,
eclodindo no outro lado do mundo
em uma nova e deslumbrante aurora.
-Oiarabit-