sorrindo em círculos
sorrindo em círculos
em manhã sem orvalho
transcendências de realidades
céu no cinza perdido
silêncio que o nada contém
som disperso que murmura
não faz o momento
somente devaneios
na leveza dos sentidos
no aconchego dos teus braços
na poça que espalha
nas folhas que correm
dos meus sorrisos perdidos em círculos
que choram
cantam
dançam em rodopios
encharcam da chuva do teu corpo
na madrugada louca
no vento que ronca
na renda-rede da calçada
do tempo que apagou no tempo
Juiz de Fora/MG 7/12/2003 - 3h41