CHUVA
Na noite longa que longe se anuncia
estrepitosa tempestade já se faz
e onde só o silêncio noturno jaz,
passeia o vento entre caules fortes,
farfalhando e profanando as hastes.
Bátegas d'águas pesadas caem com nobreza
e os raios pródigos, incessantes riscam o céu,
retirando da noite escura todo o seu véu
no sinfônico sincronismo da natureza.
Enquanto os raios seguem
riscando o véu da noite,
a chuva vai por entre galhos
e barrancos,
com tal ímpeto,
tamanha força
e tanta voragem,
que refresca a terra,
revive a vida,
muda a paisagem !
Na noite longa que longe se anuncia
estrepitosa tempestade já se faz
e onde só o silêncio noturno jaz,
passeia o vento entre caules fortes,
farfalhando e profanando as hastes.
Bátegas d'águas pesadas caem com nobreza
e os raios pródigos, incessantes riscam o céu,
retirando da noite escura todo o seu véu
no sinfônico sincronismo da natureza.
Enquanto os raios seguem
riscando o véu da noite,
a chuva vai por entre galhos
e barrancos,
com tal ímpeto,
tamanha força
e tanta voragem,
que refresca a terra,
revive a vida,
muda a paisagem !