QUEM ÉS?
Quem és?
Ou quem pensas que tu és
Para entrar na minha vida
E quebrar a rotina metódica do meu dia a dia?
O que trás?
Ou o que podes me ofertar com teu falso querer
Se teu sorriso maroto só se presta para me deixar indefesa
E roubar da minha boca um cálice de mel.
O que queres?
Ou que imaginas que podes obter
Ao confundir meus sentimentos
No teu desejar-me como se ainda fosse uma colegial.
Bem-querer?
Como posso acreditar no teu bem-querer
Se nosso encontro desencontrou minha vida
E nem ao menos sei seu nome.
Não quero teu sonhar
Não te dou o direito de invadir a solidão do meu quarto
Não desejo nos teus braços vibrar
Não mais desejo a insensatez de ser feliz.
Porque devo acordar para vida
Se você só me diz: - olá, como vai!
E depois parte...
Sem olhar para trás.