ARTIMANHA DO NADA
Quase que o niilismo me pegou.
Queria fazer do dia
O nada
O vazio
O oco
A ausência
Vazio de palavras.
Oco de sentimentos.
Ausência de alma.
NADA
Alerta do Cosmo:
nadar até a tábua da salvação
É preciso SER
Encher-se
Tornar-se manifesto,
Porque cada dia de vida
É presente divino.
Ser partícula de o todo SER.
Viver.
L.L. Bcena, 28/02/2000
POEMA 395 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.