ARTIMANHA DO NADA

Quase que o niilismo me pegou.

Queria fazer do dia

O nada

O vazio

O oco

A ausência

Vazio de palavras.

Oco de sentimentos.

Ausência de alma.

NADA

Alerta do Cosmo:

nadar até a tábua da salvação

É preciso SER

Encher-se

Tornar-se manifesto,

Porque cada dia de vida

É presente divino.

Ser partícula de o todo SER.

Viver.

L.L. Bcena, 28/02/2000

POEMA 395 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 19/09/2011
Código do texto: T3229180
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