CALABASTRO
Meu danúbio
Não é azul.
Minhas aves não vão
Para o sul.
O unguento dos meus males
Tem tons cinzentos.
Nada no meu cupido
Faz algum sentido.
E o meu feliz para sempre
Não advém do usual era uma vez.
E a minha aquarela
Serve para descolorir
Mesmo desprovida de cor.
E até a minha dor
É benvinda e querida,
Assim como seu acre gosto
Agora parece requintado sabor
É não sei mesmo...
Quem sou.
Meu danúbio
Não é azul.
Minhas aves não vão
Para o sul.
O unguento dos meus males
Tem tons cinzentos.
Nada no meu cupido
Faz algum sentido.
E o meu feliz para sempre
Não advém do usual era uma vez.
E a minha aquarela
Serve para descolorir
Mesmo desprovida de cor.
E até a minha dor
É benvinda e querida,
Assim como seu acre gosto
Agora parece requintado sabor
É não sei mesmo...
Quem sou.