LIBERDADE !

 Archotes vários iluminam os vãos

da velha cidade,

colônia primeira do velho mundo

no novo mundo que brilha,

 

Archote, em mãos do feitor,

que olha em volta e da sua busca

nada encontra,

e apronta...

Nos arcos da velha cidade nova,

ao rés do chão, esconde-se

trêmulo, o jovem rapaz,

escravo

não mais o será

jamais;

fugido, sim...

mas livre!

Vai-se o feitor,

de mãos vazias,

sem trabalho para

o seu chicote,

De um pinote

 levanta-se o jovem,

corre, corre

e baixinho canta,

corre pelas ruas,

agora escuras,

vida cruel, vida dura!

Ganha o mundo, adeus!

Com força e vontade,

libertará os seus,

ganha a esperança,

ganha a vida.

Alcança a liberdade,

Graças a Deus!