De retorno ao cais...
Nesta ausência tua que me espera,
foi que se alojou, insensata,
a fantástica quimera...
E nos teus olhos, meus incautos versos
se aprisionam,
submersos...
Há noites em que a saudade cresce,
e a insônia mergulha com a tua lembrança
no dia que amanhece...
Mas há noites em que a lucidez faz
rota, e no leme da minha tristeza,
sou barco de retorno ao cais...
Nesta ausência tua que me espera,
foi que se alojou, insensata,
a fantástica quimera...
E nos teus olhos, meus incautos versos
se aprisionam,
submersos...
Há noites em que a saudade cresce,
e a insônia mergulha com a tua lembrança
no dia que amanhece...
Mas há noites em que a lucidez faz
rota, e no leme da minha tristeza,
sou barco de retorno ao cais...