O BEM QUE VI

Sobre o muro do manicômio

o bem-te-vi observava...

O quê via?

Pobres humanos enjaulados?!

Anjos caídos?!

Demônios encarnados?!

Sem nada concluir,

abriu suas asas,

saiu em liberdade.

Ao longe se ouviu:

Bem te vi!

Bem te vi!

Bem te vi!

Bem vi pobres humanos:

uns se achando insanos

e outros, mais loucos,

justos e santos.

L.L. Bcena, 27/08/2009

POEMA 441 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 17/09/2011
Código do texto: T3225281
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.