O BEM QUE VI
Sobre o muro do manicômio
o bem-te-vi observava...
O quê via?
Pobres humanos enjaulados?!
Anjos caídos?!
Demônios encarnados?!
Sem nada concluir,
abriu suas asas,
saiu em liberdade.
Ao longe se ouviu:
Bem te vi!
Bem te vi!
Bem te vi!
Bem vi pobres humanos:
uns se achando insanos
e outros, mais loucos,
justos e santos.
L.L. Bcena, 27/08/2009
POEMA 441 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.