Divino Negro Divino Branco

Desperto.

Abro a janela.

Vejo o mundo

saio para caminhar

constato:

tudo tem um inicio

mas irá finalizar.

O mundo é brancnegro

pardo sei lá.

Será um fim como

aqueles que dizemos sem pestanejar:

de pó ao pó.

Vivendo com razão

seremos todos iguais

brancos ou não

Já que comemos

a mesma farinha

o mesmo arroz

a carne

o feijão

Na vida, historia

no amor uma canção

na morte os espinhos

na sorte a solidão

não temos opção.

Somos todos iguais

negros ou não

De um ventre saímos

ao ventre da terra regressamos

disso não nos cansamos.

não levamos nada

nem mesmo o que mais amamos

Se somos Negros ou Brancos

pardos ou não

não importa a pigmentação

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 17/09/2011
Código do texto: T3224591
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