UM DIA HÁ DE ROLAR
Que clamor, que pena
A ira, a insolência
Que ao poeta quer calar
Roubar-lhe a inocência
E o desamor inocular
Que terror é a inveja
Que a fluidez do verso petrifica
Seixo na garganta do poema
Seixo polido pelo tempo
Um dia há de rolar
16/09/2011
Comentário ao texto "SEIXO" da poetisa Tânia Menezes.