VIVAS AO SISTEMA
Maquiada justiça
Mal armada, mal remunerada,
Até mesmo mal intencionada,
É posta nas ruas
Nuas, cruas... quem sabe, silenciosas...
Barulhentas e até ensurdecedoras!
Com o propósito de intimidar
Quem é contra toda anarquia;
Quem zela por toda pureza;
Quem trabalha com competência;
Quem está ao lado daqueles que trabalha;
Quem preza, com caráter, por toda decência.
Mesmo quem condena não escapa
De sua própria busca... e ceifa a própria vida!
Até juiz paga sua pena;
Pela caneta que empunha e a tantos enclausura;
O cânhamo saliva e acaricia tétrico toda jugular;
Quantos não são escravos do Sistema
Que dilacera famílias,
Que vivem em casebres... barrigas secas!?
Que aliena! Julga! Dilacera!
Quantos dão suas vidas
E assim sobrevivem, estagnados, sem forças.
Morrem à míngua, em miséria... absoluta!?
E muitos inda aplaudem e dão vivas ao Sistema!!!