MEIO SÉCULO
Sentei no banco da pracinha
Degustando balas para sentir o gosto
Adocicado do meu passado.
Meio século havia
Que não sentava. Ouvi o piar
Dos passarinhos, as algazarras
Das maritacas.
Na quadra cimentada
Faz tempo que Charles Chaplin
Passou. Passou num filme que nunca
Foi mudo, minha mente clareou...
Voltei no tempo
Para ser menino, shorts
Curtinhos, pés no chão palmeando
A terra em busca da pedra-vidro mais rara!
Bolinha de gude “Olho-de-Gato.”
Hoje há tantas tão coloridas
As de ontem... Muito mais bonitas!
Sentei no banco da pracinha
Degustando balas para sentir o gosto
Adocicado do meu passado.
Meio século havia
Que não sentava. Ouvi o piar
Dos passarinhos, as algazarras
Das maritacas.
Na quadra cimentada
Faz tempo que Charles Chaplin
Passou. Passou num filme que nunca
Foi mudo, minha mente clareou...
Voltei no tempo
Para ser menino, shorts
Curtinhos, pés no chão palmeando
A terra em busca da pedra-vidro mais rara!
Bolinha de gude “Olho-de-Gato.”
Hoje há tantas tão coloridas
As de ontem... Muito mais bonitas!