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Dos atalhos...
Espinhos trilhei, atalhos...
Abri caminhos suspensos
entre céus e terra... Falhos,
esquecidos nas dobras dos lenços...
È o que trago... E, lágrimas, solidão
Mas, destras tenho as mãos
E, fortes, altivos braços
apóiam meus dedos em riste!
Minh'alma descrê dos fracassos
E meus olhos não são tristes!
È o que trago... E lágrimas,solidão
Assim gastei meu tempo.
E à força de rasgar caminhos
aprendi com o vento
recolher rosas entre os espinhos...
Dos espinhos, tristezas deixei no chão
È o que trago... E lágrimas,solidão