A VAIDADE

Padrão estabelecido.

Ninguém fica contente.

Se não for incluído.

À imagem exaltada.

Mulher alta, magra.

De beleza exuberante.

Homem alto, forte, sensual.

De beleza descomunal.

Os simples mortais,

Fazem tudo para correr atrás.

Academia, cirurgia, lipoaspiração.

Aquela barriguinha acumulada.

Tem que ser extirpada.

E os seios flácidos da mulher que amamentou.

Agora rejeitados e desprezados.

Pelo homem que o amou.

A cabeça pira, o normal virou anormal.

Vivem descontentes.

Perdem o bom da vida.

O sentimento da beleza simples, pura.

Que vem do fundo da alma.

Carinho, afeto, ternura.

O que deve ser eliminado deste mundo pervertido.

É o egoísmo acariciado.

O olhar fixo no umbigo.

Pra satisfazer desejos.

A imagem estereotipadas de falsos valores.

Que faz homens e mulheres.

Em sua arrogância.

Magoar o ser amado.

Com sua petulância.

Diva Carmo
Enviado por Diva Carmo em 15/09/2011
Reeditado em 24/11/2012
Código do texto: T3221292
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