Querer não basta

Pensei que fosse hoje

Não nem sei o por que

Tava tudo dando certo

Era o que pude perceber

Jantar a luz de velas

Me iludir-me por que

Pois sei que a parafina se derrete e;

Logo vem o sopro e coloca tudo a perder

Não foi a primeira vez

Sofrer para que

Mais vem uma tal de esperança

Que te ilude e te faz desaprender

Andei de cabeça baixa

Queria andar sem direção

Confiei no meu instinto

E tudo que vem do coração

Conselhos não me bastam

Procuro explicação

Por que sou invisível diante dos seus olhos

Pois não enxerga a minha mão

Às vezes me pergunto

Quão me vitima sou?

Nunca perco a esperança

Mais sempre esperando eu estou

Percebi que os olhos que não me enxergam

Não foi e nunca serão atraídos

Pois as palavras que o atrai

Quase nunca saem dessa boca que me pertence

Quão me vitima sou?

Ferdinando Tropick
Enviado por Ferdinando Tropick em 13/09/2011
Reeditado em 13/09/2011
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