Querer não basta
Pensei que fosse hoje
Não nem sei o por que
Tava tudo dando certo
Era o que pude perceber
Jantar a luz de velas
Me iludir-me por que
Pois sei que a parafina se derrete e;
Logo vem o sopro e coloca tudo a perder
Não foi a primeira vez
Sofrer para que
Mais vem uma tal de esperança
Que te ilude e te faz desaprender
Andei de cabeça baixa
Queria andar sem direção
Confiei no meu instinto
E tudo que vem do coração
Conselhos não me bastam
Procuro explicação
Por que sou invisível diante dos seus olhos
Pois não enxerga a minha mão
Às vezes me pergunto
Quão me vitima sou?
Nunca perco a esperança
Mais sempre esperando eu estou
Percebi que os olhos que não me enxergam
Não foi e nunca serão atraídos
Pois as palavras que o atrai
Quase nunca saem dessa boca que me pertence
Quão me vitima sou?