Ruas e Destino
Hoje eu acordei,
E meu café da manhã cheirava a suicídio
Há tantos dias tenho andando
Por ruas sem destino
O que é a vida?
Pra que serve a morte?
Já não crio expectativa
Meus planos, eles não tem norte
O que me resta agora são apenas palavras
Um violão, e uma voz desafinada
Ontem eu fui dormir sem oração
Mas mesmo assim ainda acredito em Deus
E o mundo já não me diz nada
Por onde passei, escureceu
Tantas promessas jogadas em encruzilhadas
Sinto que a sorte me esqueceu