Ruas e Destino

Hoje eu acordei,

E meu café da manhã cheirava a suicídio

Há tantos dias tenho andando

Por ruas sem destino

O que é a vida?

Pra que serve a morte?

Já não crio expectativa

Meus planos, eles não tem norte

O que me resta agora são apenas palavras

Um violão, e uma voz desafinada

Ontem eu fui dormir sem oração

Mas mesmo assim ainda acredito em Deus

E o mundo já não me diz nada

Por onde passei, escureceu

Tantas promessas jogadas em encruzilhadas

Sinto que a sorte me esqueceu

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 11/09/2011
Código do texto: T3214207
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