Ébrio de luar e teima

Não à saudade em torno da silhueta

Rodopiando na mente

Organizando revoltas, dando pulos e voltas

Agoniadas circunferências de piruetas

Não à saudade que abraça, flor carnívora

Saudade difusa, coisa indistinta

Saudade é como uma canção em frangalhos

Escondida numa nesga de ruela

A cara de um desgraçado

Saudade, manto puído, embolorado

Não à saudade, eu não a quero mais

Nem nesses galhos secos

Ou pingando das palmas de um coqueiro

Ébrio de luar e teima

taniameneses
Enviado por taniameneses em 10/09/2011
Reeditado em 10/09/2011
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