Ébrio de luar e teima
Não à saudade em torno da silhueta
Rodopiando na mente
Organizando revoltas, dando pulos e voltas
Agoniadas circunferências de piruetas
Não à saudade que abraça, flor carnívora
Saudade difusa, coisa indistinta
Saudade é como uma canção em frangalhos
Escondida numa nesga de ruela
A cara de um desgraçado
Saudade, manto puído, embolorado
Não à saudade, eu não a quero mais
Nem nesses galhos secos
Ou pingando das palmas de um coqueiro
Ébrio de luar e teima