DESEJOS INSULTOS
Murcha a marcha do verão
esquálida em sua síntese
rútila na pompa do entrelace
escorridos solfejos
consciência dos desejos insultos
estimados de foices e fuligens
ameaçados na sua sina.
E eu? Quem era e qual
querência pertinente
me ensoberbecia?
Se, talvez, os olhos vagos
na linha infinita do
infinito ou vagaroso
vaga-lume da visionária
nos confins do horizonte
lento de lentilhas
o barco da vazante...
Expulso pelo espelho
dos artífices do tempo
era o sonho... um diáfano
vago de muitas cores
e formosuras na amplidão.
Aquele, outro, que
feneceu-se no tempo
lâmina escura
sedenta de paixão
parece que levava meu nome
na terra branda, quase afeita ao
leito do anjo e ao beijo do deus
parece que era eu...
Se não era eu
vagava pelas
voluptuosas
vorazes
das entranhas
abertas ao sol
solicitude de verão.
Uns cúmplices instantes
de intimidade com a eternidade
vasculham da vida vadia
- de muitas convulsões –
os murmúrios maviosos
de algum altar.
Murcha a marcha do verão
esquálida em sua síntese
rútila na pompa do entrelace
escorridos solfejos
consciência dos desejos insultos
estimados de foices e fuligens
ameaçados na sua sina.
E eu? Quem era e qual
querência pertinente
me ensoberbecia?
Se, talvez, os olhos vagos
na linha infinita do
infinito ou vagaroso
vaga-lume da visionária
nos confins do horizonte
lento de lentilhas
o barco da vazante...
Expulso pelo espelho
dos artífices do tempo
era o sonho... um diáfano
vago de muitas cores
e formosuras na amplidão.
Aquele, outro, que
feneceu-se no tempo
lâmina escura
sedenta de paixão
parece que levava meu nome
na terra branda, quase afeita ao
leito do anjo e ao beijo do deus
parece que era eu...
Se não era eu
vagava pelas
voluptuosas
vorazes
das entranhas
abertas ao sol
solicitude de verão.
Uns cúmplices instantes
de intimidade com a eternidade
vasculham da vida vadia
- de muitas convulsões –
os murmúrios maviosos
de algum altar.