O PALHAÇO DA RUA

na rua o palhaço fazia suas bolhas de sabão

modo de ganhar seu pão

a garotada,

encantada se deixava seduzir

pela cena lúdica: palhaço mal vestido, bolhas multicoloridas

alegria da rua cinzenta e feia

sorrio com o inusitado

embalado

recordo-me dos tempos de criança

também fazia bolhas de sabão

era assim que passava meu verão

aquelas bolhas

foram levadas

a minha vida foi seguindo

ora meus caprichos

ora, ideais

e ao vento vou seguindo

-NUNCA O PALHAÇO

SOU O SENHOR DE MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA.

L.L. Bcena, 07/02/2000

POEMA 363 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 07/09/2011
Reeditado em 07/09/2011
Código do texto: T3206241
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