Fotografia
Pálida luz clareia meus aposentos
Fixando uma penumbra que esconde o mar,
Da janela contemplo a fúria com que o ar
Sopra malogradas esperanças e não me contento.
Um sorriso triste destempera minha face
Enquanto mortalhas rasgam o céu deserto,
No silêncio ensurdecedor adormeço e desperto,
Navegando na inconsciência do meu inexpugnável cárcere.
Os miasmas que se vestem de negro transplantam emoções
Densificando uma opulenta nau vazia de sensações
E corrompendo a felicidade que dormita no espaço...
De repente um fogo que queima em agonia
Converte em cinzas melodramas que desenham fantasias
E a realidade é a derradeira imagem desse inesquecível retrato!
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