SOB AS UNHAS

É nas unhas que se guarda a carne alheia
quando o medo se une a dor
e o apvor semea o grito
cravo forte minhas garras
nas omoplatas indecentes
na vã esperança que este violento
seja breve, não doa muito
mas ao passar o horror danoso
quando arde leve o brilho do dia
a lembrança, prostituta e vadia
não deixa a agonia adormecida
ora pela minha alma ardida
e que minhas unhas crescam
de novo
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 07/09/2011
Código do texto: T3205171
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