A morte

Sozinha isolada,
trancada pro mundo,
pensando no nada,
silêncio profundo.

Os dias terminam,
mas não posso ver,
as dores me aniquilam,
só me resta morrer.

Estacionei no tempo,
silêncio mórbido,
lançada ao vento,
abandono sórdido.

Minh ’alma se cala,
o calar é minha saída,
minha pele pálida,
já estou de partida.

Karen Barbosa
Enviado por Karen Barbosa em 06/09/2011
Código do texto: T3204137
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