O Ator

O seu sonho era infatil,

Pensava como super-homem,

Distribuia rebeldia,

Cantava com a poesia,

dançava com a esperança,

bebia a última alegria,

Cospia o que os anjos traziam.

Gritava com o cansaço,

entoava o amor com a ópera da paz,

fugia da realidade tardia,

Que respirava sorrisos fugazes,

Se um dia os sentimentos se encontrar,

E o ator confessar o que viveu,

As lágrimas que escorregaram na miséria,

Esperar do amanhã, o que o hoje lhe deu.

Na inocência do personagem,

olhava o espelho de um brilho,

com uma rosa que encantava sua cena,

Um pensamento melódico de razão,

Do filme que só a beleza conheceu,

O jovem ator que parou a cena,

Para o poema amanhecer.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 05/09/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3202507
Classificação de conteúdo: seguro