O Ator
O seu sonho era infatil,
Pensava como super-homem,
Distribuia rebeldia,
Cantava com a poesia,
dançava com a esperança,
bebia a última alegria,
Cospia o que os anjos traziam.
Gritava com o cansaço,
entoava o amor com a ópera da paz,
fugia da realidade tardia,
Que respirava sorrisos fugazes,
Se um dia os sentimentos se encontrar,
E o ator confessar o que viveu,
As lágrimas que escorregaram na miséria,
Esperar do amanhã, o que o hoje lhe deu.
Na inocência do personagem,
olhava o espelho de um brilho,
com uma rosa que encantava sua cena,
Um pensamento melódico de razão,
Do filme que só a beleza conheceu,
O jovem ator que parou a cena,
Para o poema amanhecer.