Que tempo sou eu?

Que tempo sou eu?

Que tempo da minha vida

Eles querem transformar?

O meu passado?

O meu futuro?

Ou o meu presente?

O buraco incerto do futuro

Que me assombra?

E o carrasco cruel e egoísta

Do meu passado que me escraviza?

O que eu tenho de concreto?

A utopia do meu presente?

Então que tempo ainda sou eu?

Gritam minhas angustia do passado

Choram os meus medos do futuro

E o que me resta no meu presente?

Me responda quem assim souber

Será que ninguém pode me responder?

Nesta loucura por apenas querer saber

Vago pelas ruas buscando um caminho

Que me leve a uma resposta sequer

Nessa miríade de gente na minha confusão

Não há quem me diga o que fazer?

Levaram meu passado e o meu futuro

E o meu presente onde ele está?

Desejo ardentemente que esta minha

Louca existência não seja vã.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 05/09/2011
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