Que tempo sou eu?
Que tempo sou eu?
Que tempo da minha vida
Eles querem transformar?
O meu passado?
O meu futuro?
Ou o meu presente?
O buraco incerto do futuro
Que me assombra?
E o carrasco cruel e egoísta
Do meu passado que me escraviza?
O que eu tenho de concreto?
A utopia do meu presente?
Então que tempo ainda sou eu?
Gritam minhas angustia do passado
Choram os meus medos do futuro
E o que me resta no meu presente?
Me responda quem assim souber
Será que ninguém pode me responder?
Nesta loucura por apenas querer saber
Vago pelas ruas buscando um caminho
Que me leve a uma resposta sequer
Nessa miríade de gente na minha confusão
Não há quem me diga o que fazer?
Levaram meu passado e o meu futuro
E o meu presente onde ele está?
Desejo ardentemente que esta minha
Louca existência não seja vã.
Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.