Eu, imerso neste Universo,
Fechado nesta pequena capsula - meu quarto,
Ansioso por liberdade monto no meu cavalo alado,
Nele montado, ninguém me impede de ir para todo lado!

Cavalo mal domado – meu pensamento controverso,
Veloz como um raio de luz, rumo à imensidão – parto!
Pois, meu quarto, hoje, está vazio de matérias para poesias,
Meu caderno, minha caneta, as teclas do notebook estão frias!
Como frio está meu coração, minha alma, minhas poesias,...!

Meu cavalo alado, não vai muito longe, dá meia volta,
Perco-lhe as rédeas, e, num instante, está à sua volta.
Vou domar este cavalo teimoso, libertá-lo desta dependência
A você, mulher de aparência, ninguém conhece sua essência!

Preciso encontrar seres humanos que tenham autenticidade,
Cansei-me de ser vítima da covardia, da falta de honestidade,
Da velada maldade, da frieza que me fere sem piedade,...!







 
Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 05/09/2011
Código do texto: T3201277
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.