(((((:::CONFISSÃO ÍNTIMA::::)))))
Ruas de setembro suavizando o meu instinto aberto
de um abandono que teima em não passar
querendo ter você bem mais que perto
em lágrimas (ausências) a saudade a desaguar
gritos silenciosos nas pupilas.
Amante que não veio como a noite prometera
que ficou não sei aonde a castigar meus dias involúveis
a afogar meu eu na caveira deste carnal-intimo desespero!...
Sou como um barco sem leme, que perdeu o rumo, no alto mar.
O que vai ser nem sei! Sofro por ti. O frio do que morre
Amortalha a minha alma em agonia.
Rosas mortas de um jardim que um vendaval desfaz
impossibilitando um átomo de alegria
Vejo por toda a parte a sombra do teu vulto,
Teu nome é para mim um mundo que me inspira.
Tenho horas bem amargas. Eu o confesso, eu o digo.
E se tudo passa e esqueço;
Esquecer-te é coisa que não quero
e não consigo.