(((((:::CONFISSÃO ÍNTIMA::::)))))

Ruas de setembro suavizando o meu instinto aberto

de um abandono que teima em não passar

querendo ter você bem mais que perto

em lágrimas (ausências) a saudade a desaguar

gritos silenciosos nas pupilas.

Amante que não veio como a noite prometera

que ficou não sei aonde a castigar meus dias involúveis

a afogar meu eu na caveira deste carnal-intimo desespero!...

Sou como um barco sem leme, que perdeu o rumo, no alto mar.

O que vai ser nem sei! Sofro por ti. O frio do que morre

Amortalha a minha alma em agonia.

Rosas mortas de um jardim que um vendaval desfaz

impossibilitando um átomo de alegria

Vejo por toda a parte a sombra do teu vulto,

Teu nome é para mim um mundo que me inspira.

Tenho horas bem amargas. Eu o confesso, eu o digo.

E se tudo passa e esqueço;

Esquecer-te é coisa que não quero

e não consigo.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 02/09/2011
Código do texto: T3197545
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