Letras em contradições

Havendo no ódio o poder da razão

E o ser guardado de súbito sai

Em regras sinistras que lhes convém

Não me tenham aqui por um segundo

O nada supre o que a esperança não traz

E nesse momento sublime,

Deparo-me a um oceano de duvidas e anseios

E vejo que a única coisa que busco

É que não quero descobrir verdades,

Eu quero me libertar das mentiras!

Algemas numeradas

Jogadas aos que se sentem livres.

Subserviências milenares

E escritos repetidamente lembrados

Ao som de ferros e acoites

Assim são as letras

Que tira o espinho

E aprisiona a alma.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 01/09/2011
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