Letras em contradições
Havendo no ódio o poder da razão
E o ser guardado de súbito sai
Em regras sinistras que lhes convém
Não me tenham aqui por um segundo
O nada supre o que a esperança não traz
E nesse momento sublime,
Deparo-me a um oceano de duvidas e anseios
E vejo que a única coisa que busco
É que não quero descobrir verdades,
Eu quero me libertar das mentiras!
Algemas numeradas
Jogadas aos que se sentem livres.
Subserviências milenares
E escritos repetidamente lembrados
Ao som de ferros e acoites
Assim são as letras
Que tira o espinho
E aprisiona a alma.