Palavras soltas...

Meu Deus! Quanta consciência carregada nessa poesia tão leve como pena, nessas palavras densas que se fazem de suaves e deslizam sobre nossos olhos, sobre nossos lábios.

Todo sorriso precisa, sim, de um motivo, qualquer que seja pra aliviar a dor. Mas... Nem toda dor precisa de um motivo, uma simples hospedeira... Pode ser uma besteira, pode ser a pior dor. E se for dor de amor, o que se faz? Mas se a solidão bater, ela vai correr atrás, de quem quer, do inimigo, do fraco, do oprimido.

Uma lágrima é tão pequena e tão pesada... Um peso pra se carregar nas costas, sem pedido de isenção. As lágrimas magoadas choram perdidas na solidão, traídas pelo sorriso do homem, pelo olhar traiçoeiro, pela maldita paixão!

Ora vai, ora vem, morre e “desmorre”, nasce e renasce... Como uma fênix – a reciclagem. Se morre, é triste, mas e se vive a vegetar? Quem vai levar a pior? Quem vai se ferir, quem vai se machucar? O fim pode ser o choro, mas pode ser o sorriso. Quem sabe, é um mistério velado, o verdadeiro labirinto...

Parabéns pelo texto e desculpe a "viagem". Era um comentário. Morreu ele para nascer um poema!

PS (De um comentário que eu fiz a um texto que li, nasceu esse poema!)

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 01/09/2011
Reeditado em 01/09/2011
Código do texto: T3193933
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