Poeta

Quanta vida há nessa palma que escorre versos

Versos que emprestam a nós pessoas comuns

Um grito silencioso que retumba na leitura de cada palavra

Derramando em nós o mesmo sentido

Do ser forjado pela dor que vive no poeta

Que, qual somos, é também releitura de um ser minguado

E reintegrado no humano comum, no ser humano

Ser extraordinário, vivo e letal, que nos traz a dor e a cura.

Pedra Mateus

André Fernandes e Pedra Mateus
Enviado por André Fernandes e Pedra Mateus em 31/08/2011
Reeditado em 09/11/2011
Código do texto: T3193803
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