Poeta
Quanta vida há nessa palma que escorre versos
Versos que emprestam a nós pessoas comuns
Um grito silencioso que retumba na leitura de cada palavra
Derramando em nós o mesmo sentido
Do ser forjado pela dor que vive no poeta
Que, qual somos, é também releitura de um ser minguado
E reintegrado no humano comum, no ser humano
Ser extraordinário, vivo e letal, que nos traz a dor e a cura.
Pedra Mateus