Poema Da Flor
Hoje, Eu acordei sem medo,
Abri os olhos de uma flor,
que morava no escuro,
Que dormia com a dor,
chorava com a tristeza,
E sonhava com o amor.
Ela pode ver a luz pura,
Luz sublime que lentamente
alimentava sua alma.
Ela sorriu com a felicidade,
como há muito tempo não se usava dar,
cantou com a esperança, fez o jardim florescer no obscuro dia.
Escrevia a sua poesia com seu cheiro,
Abraçava o infinito com o seu olhar,
O vento trazia a primavera da razão.
O verde, cor que enchia de pele,
A ótica do estagnar,
A sensibilidade arrepiava as pétalas do pecado.
A noite chega,Traz a escuridão nos olhos,
A dor dorme junto com a pobreza,
Enquanto a tristeza declama para a poesia.
A flor não quer mais ver, não canta, não dança
Procura no escuro algum carinho,
Onde encontra o infinito chorando sozinho.
A flor agora é rosa,
Exclama e rende-se ao amor,
Eterno no dia, acabando com a dor.
A ópera do jardim era varonil,
vozes que separavam o presente
do que nunca ninguém viu.
A flor respira cor,
A rosa confia no seu amor,
Para o filme acabar sem dor.