Poema Da Flor

Hoje, Eu acordei sem medo,

Abri os olhos de uma flor,

que morava no escuro,

Que dormia com a dor,

chorava com a tristeza,

E sonhava com o amor.

Ela pode ver a luz pura,

Luz sublime que lentamente

alimentava sua alma.

Ela sorriu com a felicidade,

como há muito tempo não se usava dar,

cantou com a esperança, fez o jardim florescer no obscuro dia.

Escrevia a sua poesia com seu cheiro,

Abraçava o infinito com o seu olhar,

O vento trazia a primavera da razão.

O verde, cor que enchia de pele,

A ótica do estagnar,

A sensibilidade arrepiava as pétalas do pecado.

A noite chega,Traz a escuridão nos olhos,

A dor dorme junto com a pobreza,

Enquanto a tristeza declama para a poesia.

A flor não quer mais ver, não canta, não dança

Procura no escuro algum carinho,

Onde encontra o infinito chorando sozinho.

A flor agora é rosa,

Exclama e rende-se ao amor,

Eterno no dia, acabando com a dor.

A ópera do jardim era varonil,

vozes que separavam o presente

do que nunca ninguém viu.

A flor respira cor,

A rosa confia no seu amor,

Para o filme acabar sem dor.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 31/08/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3193370
Classificação de conteúdo: seguro