Castelo de areia
Sou um castelo de areia a desabar...
As ondas passam ligeiras...
Me temperam feito águas do mar...
Pelo meu rosto se atrevem a velejar...
Sem velas... sem ela... só ela...
Só a noite do coração...
Vento frio... lua sem estrelas...
És chama de minha solidão...
Que não aquece... que não me esquece...
Só me chama... só me doma...
Eis aqui meu castelo de areia...
Que aos seus pés... se derrama...
A todos que me lêem um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre!