O CANTO DO PÁSSARO
Caminhava lentamente pelo espaço livre,
sozinho.
Absorto em meus pensamentos,
devaneios.
Levantei a cabeça repentinamente,
vi o pássaro.
Era um pássaro verde,com amarelo-ouro
desconhecido.
No topo da árvore tinha um galho seco
pelo sol.
O pássaro abriu o bico e a gorjear passou,
cantou.
Um canto sublime, belo e encantador
da natureza.
Cantou, cantou e o papo inflou
e quem no momento por ali passava,
parou.
Para ouvir o canto, canto solto e leve
de liberdade.
De liberdade de quem já passou
pelos porões das grades que o tempo já levou.