Poema esquisito

estreito espaço

para tanto detrito

(pequeno resumo

de distante grito...)

na falta do que doar

serve-se o que foi escrito....

marca-se o passo

dos ponteiros do relógio

(esférico compasso

de destinos incautos..)

na falta do que se tem

soma-se tudo o que foi dito...

foge-se para lugar algum

tudo tão longe e simples

(em lugar nenhum

nada é tao lógico ou ruim...)

e na falta do que se fazer

escreve-se um poema esquisito...

Odair J Alves
Enviado por Odair J Alves em 28/08/2011
Código do texto: T3187746
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