QUIMERA
por Regilene Rodrigues Neves
Quimera que partiu de minh’alma
Num voo secreto
Perdeu-se dimensão afora
Levada pelos ventos da aurora...
Rastros de silêncio
Segue em mim
Numa poesia que vaga ao léu...
Sentimentos correm descalços
Ora pisam nas nuvens
Ora no chão
Sentindo meu sonho entre as mãos...
Escrevendo da alma
Minha doce ilusão
Afagando palavras
No meu coração...
Serena ela adormece
Viajando por sonhos perdidos
Procurando um lugar
Onde possa pousar
Todo sonho que nela habita...
Às vezes minha quimera
Grita todos os sonhos
Que às vezes finjo não sonhar...
Quimera minha perdida
Na face do luar
Nem avistaste a aurora passar
Perambula solta a vagar
Só um lépido poema
Consegue te avistar...
Em 28 de agosto de 2011